O empenho, a criatividade e a capacidade de trabalho em equipa das alunas foram fundamentais para o sucesso da atividade, que foi amplamente apreciada por alunos e professores. Esta experiência permitiu-lhes consolidar competências essenciais para o seu futuro profissional, reforçando a importância do papel do técnico de ação educativa na promoção do desenvolvimento global da criança.

Agradecemos a valiosa colaboração da autora Sofia Fazendeiro e do seu amigo Filo, que, juntos, nos proporcionaram uma sessão de Filosofia (Filo = amigo + Sofia = sabedoria), despertando o pensamento crítico, a reflexão e a cidadania ativa em torno da noção de segredo. “O que é um segredo?”, “há segredos bons e maus?”, “O que devemos fazer quando guardamos um segredo mau?” foram algumas das questões objeto de reflexão. Obrigado pela disponibilidade e abertura para construir pontes, criando uma ligação autêntica entre a história, as crianças e as futuras profissionais de educação. Assim se faz escola por aqui!

Extratos dos textos elaborados pelas alunas do Curso Técnico de Ação Educativa, a propósito da atividade “Mistério na aldeia do mar”:

“Senti-me bem com aquilo que estava a fazer”.

“Gostei muito de participar e acho que eles também gostaram.”

“Esta atividade foi muito importante e interessante para nós, para as nossas aprendizagens e para as técnicas que vamos usar no futuro. Durante as apresentações achei que os meninos estavam muito interessados em ver o livro, colaboraram imenso, mesmo os pequeninos, onde eu estava com menos expectativa, surpreenderam pela positiva e os granditos também colaboraram imenso”.

“Foi giro, gostei muito e gostaria de participar em mais atividades como estas”.

“Contar a história Mistério na Aldeia do Mar, de Sofia Fazendeiro, foi uma experiência muito boa para mim. Aprendi a organizar as ideias e a adaptar a linguagem para captar a atenção das crianças. Esta atividade ajudou-me a desenvolver a criatividade, a empatia e a confiança para comunicar melhor. No curso de Técnico de Ação Educativa, estas competências são importantes, pois contar histórias é uma forma eficaz de ensinar valores, estimular a imaginação e fortalecer o vínculo com as crianças”.

“Gostei, muito do dia de hoje. Foi importante para a nossa aprendizagem e para conseguirmos melhorar as nossas técnicas. Com a apresentação da autora e do seu amigo Filo ficou mais divertido e foi um prazer conhecê-lo e tirar uma foto com ele.”

“Eu gostei muito do dia de hoje, foi muito interessante e senti-me muito confortável, senti que é mesmo isto que eu quero (Ação Educativa), foi emocionante para mim.  

Senti uma conexão com as crianças inexplicável de dizer ou escrever. Um sentimento único. Senti que na primeira apresentação estava mais presa e não estava no meu «lar» mas na segunda apresentação já me senti solta e senti que estava acolhida por eles. Claro que não está perfeito, mas na minha perspetiva estava muito bom. Um dia cansativo, sim, mas fez-me muito bem”.  

“Gostei muito da experiência de ler um livro para crianças na escola, foi algo bem especial. Gostei muito de ver o interesse e a atenção delas durante a leitura. Foi muito bom perceber como as histórias despertam a imaginação e a curiosidade deles. Além disso, senti que consegui criar um momento divertido e educativo ao mesmo tempo. Para mim achei desafiador manter o ritmo certo para que todos entendessem bem, pela forma que leio rápido. Mas, no geral, foi uma experiência positiva, que eu faria novamente”.

“A presença da autora tornou a experiência ainda mais enriquecedora, permitindo-nos conhecer de perto o processo de criação de uma obra literária infantojuvenil. Para além de falar sobre o livro, Sofia Fazendeiro partilhou a importância da leitura na infância e como as histórias podem ser uma ferramenta educativa poderosa. A forma como explicou a importância da leitura na infância fez-me refletir sobre o papel delicado e essencial que temos enquanto futuras técnicas de ação educativa: inspirar, com gestos pequenos, o gosto pelos livros e pela imaginação. Saí de lá com uma sensação serena, mas motivada – como se, em silêncio, tivesse reafirmado o porquê de ter escolhido este caminho”.